sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

By 2010...


É... e lá se vai mais um ano. Poxa, sinceramente não consigo compreender como o ano passou tão rápido!
Se fosse fazer uma retrospectiva, acho que não conseguiria distinguir os momentos mais marcantes. Foi um bom ano. O final foi melhor ainda, essa semana fechei com chave de outro e espero que em 2011 eu tenha muitas postagens alegres e interessantes.
Queria poder neste momento abraçar todas as pessoas importantes na minha minha vida, reunir todos e ter a certeza que não vão nunca sair da minha vida... mas eu sei que no fundo... os que realmente nos amam, nunca vão embora, sempre permanece.
Um 2011 fascinante para todos nós.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Tudo novo de novo...


E o ano está acabando... e parece que foi ontem que estávamos esperando a chegada de 2010.
É, o que passou, passou e o que permaneceu ... vai permanecer.
Fazendo um balanço de 2010, foi um bom ano. Tive conquistas, surpresas, decepções, sorri, chorei, sofri e fiquei feliz!
Algumas pessoas saíram da minha vida, outras chegaram e outras permaneceram.E espero que permaneçam por muito tempo.
Espero que em 2011 eu me torne uma pessoa melhor, e que pessoas melhores entrem na minha vida...
Um 2011 fantástico para todos nós.

Abro parênteses para dizer que:

Eunãoseidizeroquequerdizeroquevoudizer.



******** Mais um destes textos sem sentido e sem inspiração *******************

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

E a vida ficou assim...

Esses dias eu conheci um mocinho na balada. Muito educado, gracinha. A aproximação dele aconteceu de forma direta e gentil, muito bem orientada. Desde o início ele sabia o que queria e exalava a confiança (talvez proveniente da extrema beleza) de que podia qualquer coisa que quisesse... Alguns minutos conversando comigo, ele tentou um beijo. Não dei.


Não sei dizer ao certo porque sequer troquei telefone com ele. Talvez -- apesar do meu desejo -- eu tenha usado aquela situação pra refletir e perceber que o discurso feminista que a gente sustenta tanto, aquele mesmo da independência e iniciativa feminina, pode gerar o efeito contrário muitas vezes.


A gente estava tendo uma conversa deliciosa... Mas quando o amigo chegou com seu olhar de reprovação vc-tá-nessa-ainda e o moço se deu conta que havia passado 30, 40 minutos conversando apenas comigo em uma boate lotada de gente (leia-se muitas possibilidades) retraiu-se. Fui educada e simpática, agradeci a companhia e saí.


Por que contar essa história? Porque eu acho que toda mulher merece um cara que gaste mais de 40 minutos, insistindo, conhecendo e se deixando conhecer antes de tentar colocar a língua dentro da boca dela. Nada contra a filosofia do "ficar"... Mas é que hoje eu vejo que a nossa vida perdeu boa parte do romance. E da corte, do flerte, da conquista, da sedução... As relações são quase todas fast-foods, e a gente tem tanta fome de viver, que vai atropelando fases e vai atropelando tudo. E mata -- sem se dar conta -- o tempo necessário pra perceber se aquela história podia ser mais... Se o cara era legal, ou você era legal... vai saber.

Eu acho que eu tô ficando careta. Nunca achei que eu fosse dizer isso, mas tô. Acho que a gente veio "deseducando" os homens durante todo esse tempo, e deixou tudo tão fácil, tão disponível e tão acessível que matou todo o encanto...


Por que simplesmente não beijar o cara quando estiver com vontade? Por que relutar em atender a cada desejo e necessidade nossa (inclusive sexual) no instante mesmo em que elas aparecem? Afinal, não somos mulheres modernas? Respondo.


Porque depois de um tempo, a maioria de nós reclama de solidão e vazio. E não entende por que ele não percebeu que você é incrível e te convidou para a festa da empresa. E se sente abandonada, sozinha...


Fazer um almoço completo, com uma salada gostosa, uma massa com molhos, temperos e a proteína escolhida, pode dar o trabalho de ir pegar os tomates frescos na feira, marinar o peixe, lavar as folhas, misturar condimentos, mas traz uma experiência e um sabor que não podem ser comparados ao de passar no drive-thru daquela loja de sanduíches e ingerir em dois minutos o cheeseburguer com bacon.


Eu não quero beijos fast-food, não quero sexo fast-food. O cheeseburguer pode ter lá o seu espaço e o seu charme, mas é barato, faz mal pro coração e deixa a gente se sentindo feia no dia seguinte. Como nós, os homens também querem ser arrebatados até perderem o juízo, também querem se sentir vivos. Também querem se apaixonar e -- por mais que neguem -- encontrar aquela que enlouquecerá suas cabeças. Me chamem de quadrada, mas eu não acho que vai ser a moça cuja língua ele conheceu antes mesmo de dar oi. A mesma moça que depois, em casa, vai ficar se perguntando porque histórias incríveis só acontecem no cinema.


*


(Ao moço dos olhos azuis que conheci numa noite de quarta em dezembro naquela boate do lago, saiba... eu teria dado o meu telefone a você.)

domingo, 12 de dezembro de 2010


Hoje é um daqueles dias que bate a tristeza sem razão... Engasgada, com vontade de chorar... e pensando no passado, no presente e no futuro.
Queria escrever um texto que pudesse gritar para todo mundo o que estou sentindo... quis explodir de choro, mas olhei para o espelho para identificar o melhor ângulo. Lembrei do conselho antigo que falava que a dor, se verdadeira, nunca era egocêntrica... Sorri.
E por que no fim desta noite estranha eu ainda procuro pela menina antiga que um dia já fui. A garota sonhadora e cheia de esperanças que um dia já fui. Sinto um misto de arrependimento e medo. Medo da indefinição de não saber do que será amanhã. Medo de não gostar do que me espera, porque a estrada ás vezes é confusa, e escura, e solitária e triste...
Quero esbanjar felicidade, mas não consigo.
Às vezes as palavras não conseguem definir o que a gente sente. Às vezes a gente não sabe que diabos é isso que a gente sente. E ou inventa, ou confunde, ou sei lá...
Acho que eu queria que alguém me salvasse, mas ninguém pode. Estou presa dentro de coisas que nem sei se existem, mas que sufocam de um jeito... e eu deveria enxergar perspectiva e leveza, mas nessa madrugada eu só sinto vazio. Queria ser otimista, mas não sei se acredito.
(Na felicidade ou em mim). Talvez seja devaneio. Acho que é devaneio.
Então, fecho os olhos e esqueço...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

...

Talvez o final feliz seja apenas seguir em frente...