sábado, 27 de novembro de 2010

Algo...


Não sei bem o que escrever, ou como iniciar ... explicar o que quero dizer. Tem algo mudando na minha vida e não sei explicar o que é, nem se é bom ou ruim.
Estamos nos últimos dias do ano de 2010 ... nem dá para acreditar, parece que foi ontem que eu estava fazendo o balanço de 2009.
Sinto que algo bom está por vir... e estou com medo, de não estar preparada.

É só mais um desses textos totalmente sem sentido que escrevo só pra mim.

"Num dia desses, num desses encontros casuais, talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação..."

domingo, 21 de novembro de 2010


Estava lendo meu diário, achei um texto antigo que narrava o encantamento por uma antiga paixão. Engraçado como as coisas parecem definitivas quando a gente vive... e a gente se enche de um sentimento de "agora sim", que meses, anos depois, desperta uma sorriso meio canto de boca que reflete sozinho " quanto disso eu realmente senti, e quanto disso não foi mera invenção?"

É que depois que algumas historias passam a gente se sente meio como naquela canção do Cazuza e se pergunta se na maior parte das vezes, pra se distrair, não se apaixonou mesmo foi pela paixão
... se não inventou, se não aumentou, não apagou defeitos, ações, atitudes porque estava a fim de viver uma história bonita como aquela que sempre imaginou para si. Porque a obstinação faz com que, apesar de termos ouvidos não podemos ouvir.
(Mas eu sinceramente espero que sentir seja mais ... que um dia essa sensação de turbilhão de escolhas possíveis seja substituídas pela sensação de quietude, que venha mesmo é de outra canção ... com sabor de fruta mordida)...

domingo, 14 de novembro de 2010

Saudades do futuro...

Eu tenho saudades do futuro... É meu jeito de dizer que tenho certeza que ainda vou viver coisas incríveis, apesar de essas que vivo agora já serem... tenho certeza que bem daqui a pouco vou começar a viver uma história bem legal, me apaixonar de novo, amar e ser amada de volta. Certeza de que vou dividir viagens e experiências surreais, de que vou sorrir e chorar junto, dividindo problema de todo dia. Certeza de que vou ser mãe de novo ... certeza de que vou amar esse bebê com todo meu coração, pq ele nem existe e eu já amo. Certeza de que vou construir uma família... com direito a casa com quintal e cachorro...
Então eu já vejo isso acontecendo... já sinto isso acontecendo. Mesmo que demore um pouquinho e seja só bem ali na frente. Então sinto saudades... assim

sábado, 13 de novembro de 2010


Em um dia de angústia inexplicada, aquela conversa surgiu em minha tela como uma nova solução para um velho problema. Por mais que se saiba o que fazer - ou o que se deveria fazer -, ainda penso que vou seguir a acreditar e me doar. Nasci sonhadora e, consequentemente, esperançosa. Não dá para mudar essência. E que me achem o que for, tenho preferência pela sinceridade. Ela é cruel? Sim, mas é amiga. Ainda que destrua as expectativas, nela você pode confiar. Eu prefiro ver com o coração assim como o pequeno príncipe, lembra-se? O problema é que essa escolha de vida aumenta os riscos de sofrimento. Fico mais vulnerável. Mas eu tenho sonhos, que só serão alcançados se forem por amor verdadeiro. E este vale o preço! Ele faz a vida significar mais quando não pede nada em troca. Espero que dê certo dessa vez pois, ao nos entregarmos de verdade, perdemos o falso controle sobre nós.




domingo, 7 de novembro de 2010

E tem dias que a gente acorda assim. Com cheirinho de chocolate nos cabelos e fragrância de aveia na pele. E se embola gostoso naquele edredon laranja com amarelo, sentindo o quentinho da cama entre almofadas e travesseiros de algodão, em uma manhã em que o frio gela gostoso lá fora.

E então parece que compreende que a força, a força interior, vem tanto de dar quanto de receber amor. Indiscriminadamente. E que pra receber amor, antes de qualquer coisa, é preciso amar muito a você mesma.

E quando você entende isso, parece que tudo muda.

Aí você se lembra que leu naquele livro uma referência ao Sartre e ao seu "o inferno são os outros". Se espreguiça despretensiosa e se lembra também que leu no mesmo livro uma referência ao indiano, aquele que diz que o paraíso também pode estar nos outros e que nós temos o poder de colocar um pouco dele nas nossas vidas todos os dias... (Eu sempre gostei mais dos indianos.)

E escuta a música.... que invade a sua casa vindo de uma janela distante.... e só celebra. A grandeza de estar... VIVA.

E pede a Deus... em oração. Pede pra que Ele te dê forças e dignidade para receber o amor das pessoas. E o seu próprio. Pra que você não se assuste e pra que entenda que a vida só faz sentido quando a gente permite se embriagar dela.

No fundo, é tão simples assim.