sábado, 29 de dezembro de 2012

Ele não ligava, nem mandava mensagem durante semanas. Mas tinha uma mania sacana de aparecer quando ele já tava quase desaparecendo da minha cabeça. Era carência, tava na cara – e faltava vergonha na minha, porque eu sempre acabava cedendo. Não me dava valor e ainda ficava indignada por ele não dar também. Eu aceitava ser a última opção e ainda tinha a cara de pau de espernear e choramingar por ai...
Usando a maldita frasezinha clichê de que nenhum homem presta. Claro que ele não ia prestar, pra que prestar com alguém que transpirava falta de amor próprio? Ninguém ama quem não se ama, ninguém respeita quem não se respeita – doloroso, mas verdadeiro. E quando você não tá na onda de ser amada, ta tranquilo - um supre a carência com o outro e fim de papo. Mas eu tava afim de sentimento, tava super na onda de mãozinha dada e ligação de madrugada só pra ouvir um ''tava pensando em você''. E claro que ele não ligava, a gente quase sempre só pensa antes de dormir em quem causa aquele nervosinho de incerteza dentro do nosso peito – e eu tava sempre ali, um poço de certezas, não tinha porque ele pensar. Muito menos ligar. E foi ai que eu mudei. Parei de aceitar o último pedaço do bolo, se o primeiro pedaço não fosse pra mim, eu simplesmente ia embora da festa – não me servia mais. E olha só que mágico, ele nunca me chamou pra tantas festas e nunca vi alguém me oferecer tantos pedaços de bolo – a mágica só não foi tão boa porque eu simplesmente não queria mais. Não queria mais mágica, não queria mais bolo, não queria mais ele. Quando a gente passa a se valorizar a gente consegue enxergar nitidamente quanto os outros valem – e ele valia tão pouco, desencantei. Peguei meu coração e coloquei ele lá no topo de uma árvorezinha danada de alta, e vou te falar, nunca vi tanta gente disposta a escalar – homem adora um desafio. Pois bem, que vença o melhor!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Ficar...

Eu não vejo o menor sentido nesse negócio de "ficar". Me chamem de careta mesmo, eu não vejo. Eu preciso de conexão, qualquer que seja. Nem precisa ser o amor da vida, sabe? Mas esse negócio, essa onda de relações descartáveis... ah, definitivamente eu não sou muito disso não. Vez ou outra a gente ainda se desafia e fala pra si mesma "você devia aprender a ser menos careta". Mas eu num tô muito a fim? Não quero dentro da minha boca a língua de alguém que eu não quiser devorar no dia seguinte, com meus livros, meus planos mirabolantes, minhas músicas, meus projetos de futuro... Não nasci pra essa coisa de beijar quem mal se conhece e depois desaparecer, esvanecer, ir para o raio que o parta mesmo. Coisa mais anos 70.

Eu acho que o mais importante é ter certeza do que a gente NÃO quer, sabe? E eu não quero beijar por beijar, não quero amasso sem tesão, não quero sexo sem admiração, não quero tesão sem sentimento. Eu sou louca. Provavelmente. E surtada, e esquisita, e... whatever. Mas tenho um orgulho ABSURDO DE MIM!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Bem vindo!

Nada de provisório agora. Tudo definitivo.




Obrigada meu Deus! Sempre quando eu acho que as coisas deram errada, acontece coisas tão maravilhosas que me fazem entender porque foi preciso sofrer um pouco. E me faz entender que as coisas não dão certo não é porque eu não merecia. É porque não era pra dar certo. 

Absurdamente feliz!!!! Espero que dessa vez seja pra valer!!

#E de reprente, uma pessoa tão inesperada passa a ser o motivo de seus sorrisos :) #


quinta-feira, 19 de abril de 2012


E essa sensação é horrível e eu não quero mais sentir ela.
Decidi que não vou mais sentir.
Aos poucos as coisas vão deixando de existir e se tornando só lembranças...





É sim.



quarta-feira, 18 de abril de 2012


E o sonho foi tão bom... tão lindo... mas quando acordei foi triste saber que foi apenas um sonho.

E quando você ligou, com a voz toda educada, foi como se o sonho fosse um aviso... um presságio...

Porque as coisas são assim ??? Porque a vida não pode ser mais simples ???? Porque não pode ser pra sempre ???

segunda-feira, 16 de abril de 2012


SAUDADE DOI

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua com aquele corte de cabelo terrível.
Não saber se ela ainda usa aquela blusa.
Não saber se ele foi na consulta com o dentista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido o BBB,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo King Burguer;
se ela continua preferindo batata;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua sonhando;
se ele continua cantando tão mal;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...

terça-feira, 10 de abril de 2012


Eu acho, que o que é verdadeiro não te abandona nas crises. Te suporta nos dias difíceis, enxuga suas lágrimas, te oferece um apoio sincero.
Amor que é amor de verdade dura a vida inteira. Este amor resiste a distância, ao silêncio da separação, as palavras que não deveriam ser ditas, a atitudes impensadas.
"Diga-me quem mais perdoou e eu te direi quem mais amou".
Hoje eu gostaria de saber o que foi de verdade. Realmente eu gostaria de saber o que foi de verdade.

Um dia me disseram que amar é difícil. Eu não acho. Acho que amar é fácil.. difícil é esquecer.
Esquecer o sorriso, a voz... a mania terrível que ele tinha de deixar as coisas espalhadas... a maneira irritante de dirigir o meu carro. Difícil conseguir entrar nos lugares que sempre íamos, difícil ir na lanchonete da ' coxinha ' perfeita que ele tanto gostava. Difícil abrir a gaveta e encontrar um peça de roupa que ele deixou pra trás... difícil entender que você não vai mais brigar por ele atrasar cinco minutos, ou implicar com o corte de cabelo perfeito... difícil sonhar com tudo isso e acordar sem ele do seu lado. Difícil colocar um ponto final onde houve tantas vírgulas. Difícil saber que o seu castelo era de areia... e que nem todo o calor do seu sentimento, serviu para derreter o iceberg de orgulho.


segunda-feira, 2 de abril de 2012


Eu (não) sei bem o que fazer com isso que eu (não) sinto.
Até aí nenhuma novidade sobre isso. Eu esperava que você sentisse minha falta, sabe? E que viesse correndo brigar comigo por qualquer motivo que fosse.

Você não veio.
Você nunca veio.

E eu tentei responsabilizar o universo, ou os sistemas de satélite, trens, navegação, mas... os primeiros, os segundos, os terceiros passos sempre foram meus, e...
Quando a gente se importa a gente insiste, certo? Pelo menos UMA vez?

Você nunca insistiu e deixou que tudo corresse como se... (eu nunca tivesse sido realmente importante.) (E eu nunca quis ser amada apenas por palavras... mas também nunca quis ser devorada por suas pontiagudas omissões.)

Porque quando a gente é menina e aprende a torcer pela personagem da novela, espera que quando for maior, as outras meninas farão o mesmo por nós... Que também seremos recompensadas com o amor verdadeiro, aquele que supera tudo, e luta, e perdoa os erros, e...

Eu não quero nunca ser irritante e sem noção como o cara que insiste pela sexagésima terceira vez em tentar aproximação, apesar de eu já ter dito das formas mais abruptas que ele me incomoda e não tem qualquer chance comigo.
Interesse é uma coisa; perseguição é outra. Me apavora pensar que eu esteja para você assim como "o cara sem noção" está para mim, e..

No meio do caminho havia um coração de pedra...
(E, surpreendentemente, não era o meu.

Vontade nula de continuar este texto.
Vontade nula de continuar com você.

Eu (não) sei bem o que fazer com isso que eu (não) sinto.

Então desisto.
Eu (não) sei bem o que fazer com isso que eu (não) sinto.
Repito como um mantra ou ladainha.
Eu preciso aceitar que você não está mais aqui e há muito tempo. Mas eu também não sei dizer se eu estou. Não sei se o que incomoda é o fato de você (não) se importar ou de eu (não) me importar. Porque prosseguir sozinha é tão difícil, e...

Eu (não)sei bem
o que fazer com isso que eu (não) sinto.

Eu (não) sei bem o que fazer com isso que eu (não) sinto.

Repito como um mantra ou ladainha. Como se magicamente fosse me transportar para algum nível alternativo e encantado de respostas...

Mas não vai.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Algum tempo depois...


...

Bastante tempo que não posso por aqui. Hoje me senti meio que na obrigação de escrever.
2011 já acabou, carnaval já passou e já completei 28 anos.
Tudo muito rápido.
As coisas estão indo bem... e grandes expectativas na vida.


Obrigada meu Deus... por dias especiais...