domingo, 21 de novembro de 2010


Estava lendo meu diário, achei um texto antigo que narrava o encantamento por uma antiga paixão. Engraçado como as coisas parecem definitivas quando a gente vive... e a gente se enche de um sentimento de "agora sim", que meses, anos depois, desperta uma sorriso meio canto de boca que reflete sozinho " quanto disso eu realmente senti, e quanto disso não foi mera invenção?"

É que depois que algumas historias passam a gente se sente meio como naquela canção do Cazuza e se pergunta se na maior parte das vezes, pra se distrair, não se apaixonou mesmo foi pela paixão
... se não inventou, se não aumentou, não apagou defeitos, ações, atitudes porque estava a fim de viver uma história bonita como aquela que sempre imaginou para si. Porque a obstinação faz com que, apesar de termos ouvidos não podemos ouvir.
(Mas eu sinceramente espero que sentir seja mais ... que um dia essa sensação de turbilhão de escolhas possíveis seja substituídas pela sensação de quietude, que venha mesmo é de outra canção ... com sabor de fruta mordida)...

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