Hoje eu li uma frase que me fez pensar bastante:
"Muitos podem dizer que a vida é injusta. A vida apenas é."
Adorei essa frase!!!!!!!!!!!!!!
O texto aqui, é de um amigo de infância que se perdeu pelo mundo!!!!!!! Davi, sinto sua falta, espero que esteja melhor !!!!!!!!!!!!!!!!!
"Trem do deserto
Aquele trem que pretendia atravessar o deserto, e que tanto descarrilou em sua jornada, não resistiu aos frágeis trilhos que o reservavam. Foram trilhos de insegurança, de medo, de dúvidas, de abandono, e por fim, trilhos de desespero. O trem tombou, levando todos os seus vagões ao chão. Aquela ferrovia não lhe serve mais, e mesmo que servisse, jamais o trem será reerguido.
Aquele trem permanece agora no meio do deserto. O tempo passa. Um dia ele será parte das dunas de areia que o cobrirão. Talvez um dia ele vire história. Mas a sua chaminé não apita mais; sua locomotiva perdeu sua ignição; não havia passageiros nele, só havia a esperança que o movia para frente, ao longo dos frágeis trilhos que deveriam traçar o seu destino.
Muitos podem dizer que a vida é injusta. A vida apenas é.
Muitos trens acabam ficando na cidade mesmo, e não almejam atravessar o deserto para chegarem a terra prometida. Na cidade é tudo mais cômodo, mais fútil. Tudo é tão superficial e conveniente. Pra atravessar um deserto? Mas aquele trem tinha suas esperanças...
Nós somos o deserto, onde a esperança foi perdida. Somos o deserto que liga o podre ao digno. Somos meio caminho da estupidez à felicidade. Mas não somos estúpidos. E não somos felizes.
Eu sou o trem que descarrilou nos vagões do medo, do sofrimento e do abandono... Eu sou o deserto.
E escrevo esse texto nos dias mais difíceis e mais tristes.
Davi Bottini. "
"Muitos podem dizer que a vida é injusta. A vida apenas é."
Adorei essa frase!!!!!!!!!!!!!!
O texto aqui, é de um amigo de infância que se perdeu pelo mundo!!!!!!! Davi, sinto sua falta, espero que esteja melhor !!!!!!!!!!!!!!!!!
"Trem do deserto
Aquele trem que pretendia atravessar o deserto, e que tanto descarrilou em sua jornada, não resistiu aos frágeis trilhos que o reservavam. Foram trilhos de insegurança, de medo, de dúvidas, de abandono, e por fim, trilhos de desespero. O trem tombou, levando todos os seus vagões ao chão. Aquela ferrovia não lhe serve mais, e mesmo que servisse, jamais o trem será reerguido.
Aquele trem permanece agora no meio do deserto. O tempo passa. Um dia ele será parte das dunas de areia que o cobrirão. Talvez um dia ele vire história. Mas a sua chaminé não apita mais; sua locomotiva perdeu sua ignição; não havia passageiros nele, só havia a esperança que o movia para frente, ao longo dos frágeis trilhos que deveriam traçar o seu destino.
Muitos podem dizer que a vida é injusta. A vida apenas é.
Muitos trens acabam ficando na cidade mesmo, e não almejam atravessar o deserto para chegarem a terra prometida. Na cidade é tudo mais cômodo, mais fútil. Tudo é tão superficial e conveniente. Pra atravessar um deserto? Mas aquele trem tinha suas esperanças...
Nós somos o deserto, onde a esperança foi perdida. Somos o deserto que liga o podre ao digno. Somos meio caminho da estupidez à felicidade. Mas não somos estúpidos. E não somos felizes.
Eu sou o trem que descarrilou nos vagões do medo, do sofrimento e do abandono... Eu sou o deserto.
E escrevo esse texto nos dias mais difíceis e mais tristes.
Davi Bottini. "
Nenhum comentário:
Postar um comentário